Parabéns Peixoto pelos seus 25 Anos!

BREVE HISTÓRICO DE PEIXOTO

O município de Peixoto de Azevedo localiza-se no extremo do Estado de Mato Grosso, na região Sul da Bacia Amazônica, aproximadamente 661 KM da capital Cuiabá. Possui uma área de 14.383,74 Km2, sendo que seus habitantes são denominados de peixotenses. Limita-se ao Norte com a cidade de Matupá e com o Estado do Pará; ao Sul com a cidade de Terra Nova, Santa Helena, Marcelândia e Itaúba; a Leste com a cidade de São José do Xingu e a Oeste com a cidade de Matupá e Terra Nova do Norte. O clima predominante é Tropical úmido. O Relevo é plano ondulado, com elevações formadoras das bacias dos rios Peixoto de Azevedo e Iriri. Entre seus vários recursos hídricos destacam o Rio Xingu e Rio Peixoto de Azevedo. O solo predominante é o Latossolos (vermelho e amarelo) e a vegetação mais freqüente é a Floresta Tropical.

No território que atualmente constitui o município de Peixoto de Azevedo, habitavam povos indígenas xinguanos. O povo indígena Kreen-akarore viviam na porção oeste do município. Por ocasião da abertura da BR 163, ocorreram encontros desastrosos com os índios, que eram chamados pelos brancos da região de “índios gigantes”.

Criada na década de 1970, com a construção da BR 163, Peixoto de Azevedo teve sua emancipação política em 1986, viveu  seu apogeu de 1979 a 1992, quando produziu 10% do ouro nacional. No governo Fernando Collor de Mello, como confisco do dinheiro, houve um colapso total da economia, os comércios foram saqueados, os roubos e homicídios triplicaram.

No ápice dos dias áureos, Peixoto de Azevedo chegou a ter uma população flutuante de oitenta mil habitantes, na maioria nordestinos, que chegaram em busca de riquezas.

Hoje, Peixoto tem 65% de sua população oriunda dos estados nordestinos, principalmente do estado do Maranhão. Sua economia está voltada para pecuária, comércio, pequena produção de ouro e agricultura.

A denominação da cidade é referencial ao rio Peixoto de Azevedo, que banha seu território. O rio, por sua vez recebeu o nome em homenagem ao Tenente de Milícias Antônio Peixoto de Azevedo que, em 1819 comandou uma expedição que deu nome aos rios Arinos, Teles Pires e Rio Sangue, e buscava alternativas de transportes das praticadas na épocas, em direção à capital paraense cognominada de “Navegação Paranista”.

Porém, sabe-se que a referida epopéia destes desbravadores culminou com resultados errados, e supões-se que, nem sequer satisfatórios, fazendo com que a expedição retornasse ao seu destino de origem.

A partir daí a região permaneceu bruta e intocada, até aos anos 70, salvo com algumas incursões isoladas, a procura de seringais, até o advento da abertura da BR 163, pelo 9º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro.

Com a descoberta do ouro no final da década de 70, aconteceu a célebre corrida do ouro, que trouxe para a região dezenas de milhares de pessoas de diversas regiões, em busca do enriquecimento rápido, do lendário “bamburro”.

Assim, foi nascendo um povoamento no local, onde hoje é a rua do comércio, se expandindo e se tornando um grande aglomerado urbano, logo se transformando em município através  da Lei nº 4.999 de 13 de maio de 1986, promulgada pelo então governador Julio José de Campos.

Hoje dia 13 de maio de 2011, Peixoto de Azevedo completa seus 25 anos de emancipação.

Parabéns Peixoto de Azevedo pelos seus 25 anos.